A bolha da IA vai estourar? Meus insights do Agentic Summit
Uma reflexão sobre o futuro da IA, a diferença entre treinar LLMs e aplicar inteligência no mundo real, e o papel dos agentes de IA nesse cenário.
Recentemente, participei do Agentic Summit, um evento da GoEnablers que reuniu grandes empresas como Eurofarma e Leo Madeiras. A conversa girou em torno de um tema que me fascina: como a IA pode, de fato, gerar valor nos negócios. E uma pergunta ficou no ar: a bolha da IA vai estourar?
A resposta é mais complexa do que parece. Pra mim, existem duas "bolhas" diferentes.
Bolha 1: A corrida dos LLMs no Vale do Silício
A primeira bolha é a dos investimentos bilionários para treinar LLMs cada vez maiores. É uma corrida entre gigantes como OpenAI, Google e Microsoft. O risco aqui é que o mercado perceba que força bruta (mais dinheiro, mais dados) não é o único caminho. Vimos isso com o DeepSeek, um modelo chinês open-source que se mostrou tão bom quanto os gigantes, com uma fração do custo. Isso assustou o mercado e mostrou que talvez o segredo não esteja no tamanho, mas na qualidade e eficiência do treinamento.
Bolha 2: A aplicação da IA no mundo real (onde a mágica acontece)
A segunda "bolha" é a que eu vivo no dia a dia na GoEnablers. E essa, pra mim, não é uma bolha, é uma fundação. É aqui que a IA deixa de ser uma promessa e vira solução.
Um LLM, por mais inteligente que seja, não sabe que dia é hoje. Ele não acessa suas planilhas, não envia um email, não consulta o estoque. Sozinho, ele é um cérebro numa caixa. O que o torna útil são as ferramentas (tools) que ele pode usar.
É exatamente aqui que plataformas como a Zaia, que usamos como acelerador de tecnologia, entram em cena. A Zaia não é só um LLM. Ela é uma plataforma para construir agentes de IA.
Agentes de IA: o cérebro que age no mundo
Pense num agente como um colaborador digital. Ele tem o cérebro (o LLM), mas também tem braços e pernas (as ferramentas). Com a Zaia, com poucos cliques, você dá a ele o poder de:
- Ler e enviar emails via Gmail
- Consultar planilhas no Google Sheets
- Conectar-se a sistemas internos via API
- E muito mais...
É como dar um notebook e acesso à internet para o cérebro do ChatGPT. De repente, ele pode não só responder, mas agir no mundo real. E é isso que resolve problemas de verdade.
2025 não foi o ano dos agentes, foi o ano de aprender a usá-los
Muitos disseram que 2025 seria o ano dos agentes de IA. Eu discordo. Foi o ano em que começamos a aprender a trabalhar com eles. O verdadeiro impacto, com projetos mais maduros e assertivos, veremos em 2026. Na GoEnablers, já estamos vendo isso acontecer, com frameworks e metodologias que garantem o sucesso das implementações.
A bolha do hype pode até estourar. Mas a revolução da IA aplicada, dos agentes que resolvem problemas reais, essa está apenas começando. E é nela que eu acredito.
Só bora.
Quer levar essa inteligência para o seu negócio?
Vamos conversar sobre como agentes de IA podem automatizar processos e gerar valor real na sua empresa.
Fale comigo